Páreo duro
Faltam seis meses para que o mandato de Roberto Gurgel como procurador-geral da República chegue ao fim e, segundo o jornal Valor Econômico,
são quatro os principais candidatos que devem disputar a vaga: Deborah
Duprat, Raquel Dodge, Rodrigo Janot e Sandra Cureau, todos eles
subprocuradores-gerais da República. As candidaturas serão lançadas em
abril.
Deborah Duprat, vista como líder da corrida, é vice de Gurgel, mas não compartilha com ele a gestão administrativa da instituição. Ganhou visibilidade em 2009, quando atuou como procuradora-geral interina. Bastou a ela 22 dias para que desengavetasse ações que permitiram união civil entre homossexuais, o aborto de anencéfalos e a Marcha da Maconha.
Raquel Dodge coordena a câmara criminal da PGR. Obteve mestrado pela Universidade de Harvard e atua intensamente contra o trabalho escravo. Foi responsável pela denúncia de 38 pessoas na Operação Caixa de Pandora, que desembocou na prisão do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Seus colegas a definem como ambiciosa e trabalhadora.
Rodrigo Janot foi secretário-geral do MPF na gestão de Fonteles, diretor da Escola Superior do MP da União, coordenou as áreas de meio ambiente e consumidor, e presidiu a ANPR e foi secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Foi o segundo mais votado na lista de candidatos para a PGR em 2011.
Sandra Cureau é vice-procuradora-geral eleitoral, responsável pela atuação do MP nas eleições. Foi diretora-geral da Escola Superior do MP e coordenou as áreas de meio ambiente e patrimônio cultural, atuando também pela defesa de minorias. Fez representações contra Lula e Dilma por propaganda eleitoral antecipada.
A seleção do procurador-geral é feita por meio de uma lista tríplice, composta pelos candidatos mais votados pelos procuradores. Quem escolhe e nomeia o chefe da PGR é o presidente, que pode optar por qualquer um dos nomes da lista. Mais de mil procuradores participam da votação.
Desde o primeiro mandato de Lula, o candidato nomeado é o primeiro da lista. Antes, Fernando Henrique Cardoso havia nomeado, por três vezes consecutivas, Geraldo Brindeiro, ignorando a votação em todas elas. Brindeiro, amplamente criticado por sua inércia diante de grandes escândalos, foi apelidado de engavetador-geral da República.
Deborah Duprat, vista como líder da corrida, é vice de Gurgel, mas não compartilha com ele a gestão administrativa da instituição. Ganhou visibilidade em 2009, quando atuou como procuradora-geral interina. Bastou a ela 22 dias para que desengavetasse ações que permitiram união civil entre homossexuais, o aborto de anencéfalos e a Marcha da Maconha.
Raquel Dodge coordena a câmara criminal da PGR. Obteve mestrado pela Universidade de Harvard e atua intensamente contra o trabalho escravo. Foi responsável pela denúncia de 38 pessoas na Operação Caixa de Pandora, que desembocou na prisão do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Seus colegas a definem como ambiciosa e trabalhadora.
Rodrigo Janot foi secretário-geral do MPF na gestão de Fonteles, diretor da Escola Superior do MP da União, coordenou as áreas de meio ambiente e consumidor, e presidiu a ANPR e foi secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Foi o segundo mais votado na lista de candidatos para a PGR em 2011.
Sandra Cureau é vice-procuradora-geral eleitoral, responsável pela atuação do MP nas eleições. Foi diretora-geral da Escola Superior do MP e coordenou as áreas de meio ambiente e patrimônio cultural, atuando também pela defesa de minorias. Fez representações contra Lula e Dilma por propaganda eleitoral antecipada.
A seleção do procurador-geral é feita por meio de uma lista tríplice, composta pelos candidatos mais votados pelos procuradores. Quem escolhe e nomeia o chefe da PGR é o presidente, que pode optar por qualquer um dos nomes da lista. Mais de mil procuradores participam da votação.
Desde o primeiro mandato de Lula, o candidato nomeado é o primeiro da lista. Antes, Fernando Henrique Cardoso havia nomeado, por três vezes consecutivas, Geraldo Brindeiro, ignorando a votação em todas elas. Brindeiro, amplamente criticado por sua inércia diante de grandes escândalos, foi apelidado de engavetador-geral da República.
Revista Consultor Jurídico, 16 de janeiro de 2013
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