sábado, 29 de janeiro de 2022

Reminiscência


Recebi, via WhatsApp, do amigo Paraguassú Éleres, a gratificante lembrança (recorte de jornal) do tempo em que cursávamos Direito em Belém. 
 
Novinhos, mas com ideias revolucionárias, reestruturamos (Eu, João Batista - assassinado em emboscada no exercício do mandato de deputado estadual por defender a reforma agrária no sul do Pará -, Alcir Gursen de Miranda, hoje jurista/agrarista, desembargador no Acre, dentre outros universitários paraenses) a UNE na Bahia, em pleno regime militar. O ex-deputado federal Arnaldo Jordy, de costas na foto, ainda era cabeludo (rsrsrs). Depois fiz mestrado na UFPA, onde passei a lecionar em 1996, após aprovação em concurso público, no Campus Santarém, sem olvidar a advocacia, mister que dividia prazerosamente com a docência. Saudosa lembrança!
 
Registrou o amigo Paraguassú Éleres:
“Prezado Ronaldo, um bando de subversivos pressionando o mestre Edson Franco. Minha secretária evitou datilografar teu nome pensando que tu eras ‘de menor’... Abraços, Paraguassú Éleres.”
 
 

Prisão no Brasil só em último caso

Por José Ronaldo Dias Campos

Se eu fosse julgar alguém, somente em situação excepcional, por cometimento de crime de natureza grave, após audiência preliminar com o preso para aferir o grau de reprovabilidade de seu ato e a sua periculosidade é que mandaria alguém para o presídio.
 
Afinal, outros meios foram disponibilizados ao julgador com tal desiderato, basta que, sopesando princípios, saiba escolher a tutela adequada ao caso concreto.
 
Cadeia no Brasil não conserta os maus e ainda estraga os bons. Todos saem da prisão, com raríssimas exceções, pior do que entraram e revoltados com a sociedade.
 
O pior de tudo é que o Estado ainda nos debita a conta pela dispendiosa segregação.
 
As facções criminosas só estão esperando os calouros que ingressam no falido sistema penal para adotá-los e reforçar o time do mal.
 
Tenho dito!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Santarém e sua vocação turística

Por José Ronaldo Dias Campos*

Santarém, vocacionada ao turismo por suas belezas naturais, que encantam o mundo, não deve e nem pode, a pretexto de um discutível, agressivo e incerto progresso, permitir empreendimentos que possam por em risco suas belezas naturais, seu habitat, sob pena de irreversível involução.

Sugiro cautela em nossas posições para não sermos taxados no futuro de entreguistas, oportunistas, insensatos, irresponsáveis.

Vamos debater racionalmente, com base científica, os temas que estão sendo postos, como a exploração aurífera no leito do rio Tapajós, dentre outros projetos de envergadura.

Afinal, a nossa “pérola” é cortejada pelos rios Amazonas e Tapajós, considerados o maior e o mais belo rios do mundo, que paralelos disputam suas paradisíacas praias.

Alguém discorda?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Justiça suspende obras do camelódromo

URGENTE E EXCLUSIVO ⚖️ - Justiça suspende obras do camelódromo, e estabelece multa de R$ 100 mil.

https://www.jesocarneiro.com.br/santarem/justica-suspende-obras-do-camelodromo-e-estabelece-multa-de-r-100-mil.html (https://www.jesocarneiro.com.br/santarem/justica-suspende-obras-do-camelodromo-e-estabelece-multa-de-r-100-mil.html)

Fonte: Jeso Carneiro 

domingo, 9 de janeiro de 2022

Decida o leitor

Qual a prioridade: a conclusão do Hospital Materno-infantil ou o Camelódromo, dentre outras obras realizadas, como a Orla do Maracanã etc?

sábado, 8 de janeiro de 2022

Revendo Belterra

Repassando por Belterra veio à mente a primeira vez que lá estive, há mais de 50 anos, quando ainda era garoto. 


Colada a Santarém, a poucos minutos de carro, avistava-se a bela terra, de vegetação espessa, sombreada pela copa das árvores, destacadamente a seringueira, objeto de cobiça mundial no passado remoto. 


Projetada funcionalmente, com arruamento alinhado, casas modeladas em série, diferia de tudo o que já havia visto: era como se não estivesse no Pará.


Embora se apresentasse como um bairro distante de Santarém, era administrada pela União, com horário diferenciado e clima do sul, que me fazia tiritar de frio nas poucas noites que lá passei quando criança. 


Tudo lá era de primeiro mundo: ótimas residências, luz elétrica, água potável encanada, hidrantes, serviço hospitalar de qualidade, emprego público bem remunerado etc. 


Hoje, a Belterra emancipada é uma cidade triste, desmatada, calorenta, empobrecida, com suas casas em ruínas, a exemplo de Fordlândia, longe do idealizado por Henry Ford, que nos legou tão grandiosa e bela estrutura. 


Se olharmos do alto, sobrevoando a cidade, a conclusão é ainda pior, em razão do desmatamento desenfreado pelo plantio da soja. 


Fiquei reflexivo com o que vi

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Trecho da Orla de Santarém é interditado

Seria bom se aproveitassem o momento da recuperação da “Orla de Santarém”, ameaçada de ruir, no trecho próximo ao Terminal Turístico, na Praça do Pescador, para revitalizar todo o ladrilho danificado, seguindo o desenho original, para manter a harmonia da obra, que agora se estende até a avenida Cuiabá.  

Não deve custar caro, tendo em vista que esse ladrilho é fabricado em Santarém e a reposição deve necessariamente fazer parte do conserto, sob pena de resultar em um serviço inacabado, feio, maculando a beleza da obra em sua inteireza.

Fica a observação.