domingo, 29 de janeiro de 2023

Sem teto não há se falar em dignidade

Sem teto não há dignidade

O INCRA, o ITERPA e o município de Santarém precisam, com a necessária urgência, promover reunião para rediscutir e solucionar o crítico e injusto sistema fundiário local, com o escopo de regularizar as moradias que estão há décadas clamando pelo mínimo digno que a Constituição assegura a todo o cidadão: a documentação que legitime o cadinho de terra que abriga a sua família.

Afinal, sem um pedaço de chão para chamar de seu, não se pode falar em dignidade da pessoa humana, princípio geral/fundamental que está esquecido na Carta Magna, ilustres autoridades.

Falta vontade política para a resolução da questão.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Saudosa lembrança


Cursei o científico nos anos de 74/75, como bolsista, no Colégio Dom Amando, oriundo do Colégio Álvaro Adolfo da Silveira, vindo a concluir o 3º ano do segundo grau em 1976 no tradicional “Paes de Carvalho”, já em Belém, para fazer o vestibular no ano seguinte, pois Santarém não ofertava, ainda, curso superior. A nossa blusa/camisa do CDA, com colarinho verde, como demonstra fotografia inclusa, que orgulhosamente guardei por longos anos,  era bem mais bonita e charmosa que a atual. Deveria voltar o modelo antigo, pelo menos como saudosa opção. Fica a sugestão.




domingo, 15 de janeiro de 2023

A Covid, a morte, a convivência social

Nem o medo da morte conseguiu amolecer o coração das pessoas

Eu pensei que os recentes anos de pandemia, que ensejaram pânico, isolamento social, morte em série e sequelas inimagináveis, causando generalizado sofrimento a toda humanidade, indistintamente, fosse melhorar a convivência social.

Pensei que o medo do vírus, com alta carga de letalidade, que assolou o planeta, fosse tornar o povo mais compreensivo, tolerante, fraterno, em razão do medo da morte que a moléstia anunciava.

Entretanto, nada disso aconteceu, e até piorou: guerra insana deflagrada no exterior, polarização política exarcebada, turba enfurecida invadindo os poderes da república, atos de vandalismo, prisões em massa, revanchismo partidário, dentre outros.

Entristece-me, refletindo sobre o tema, a ausência de amor, de diálogo amistoso, de fraternidade, de tratamento urbano, além da fortificação do rancor, do culto a litigância, da intolerância, quando o objetivo do processo da vida é a almejada paz social, a felicidade.

Nota-se, também, a forte interferência do Estado no direito penal, criminalizando tudo, como se a prisão fosse a melhor solução para curar os males sociais que afligem a nação. 

Ledo engano!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Pessimismo ou realismo?


Cada dia que passa, sem querer ser pessimista, eu acredito menos nas boas intenções dos homens que comandam as atividades do poder da república.

O Congresso Nacional decepciona: senadores e deputados, sem querer generalizar, estão preocupados unicamente com os seus interesses pessoais ou grupais, com os conchavos políticos, com a reeleição, com os seus estratosféricos rendimentos.

O Judiciário perde crédito, tomando como exemplo o andar de cima da jurisdição nacional, que vem decidindo sob influência ideológica ou mesmo partidária, afastando-se, “data venia”, da ciência do direito, sob crítica de parcela significativa da população.

O Executivo, por sua vez, adepto da prodigalidade e do continuísmo, vai iniciar o ano esbanjando dinheiro que não tem, criando novos ministérios e cargos para pagar compromissos de campanha, distribuindo migalhas na base da pirâmide social para anestesiar a pobreza, sempre de “olho gordo”  no erário que alimenta a sua insaciável obesidade.

E o povo, sem perceber, como sempre, vai continuar pagando essa escorchante fatura que endossou.

Mesmo assim, diante do quadro que se apresenta, ainda mantenho viva a esperança de um Brasil próspero, melhor, que prestigie, de verdade, a dignidade da pessoa humana.

Vamos torcer para dar certo.