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Nome completo | Sérgio Fernando Moro |
Conhecido(a) por | comandar o julgamento dos crimes identificados na Operação Lava Jato |
Nascimento | 1972 (44 anos)[1] Maringá, PR[2] Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Rosângela Wolff de Quadros |
Alma mater | Universidade Estadual de Maringá Universidade Harvard |
Profissão | Juiz federal |
Biografia
Vida pessoal
Descendente de italianos do Vêneto,[9] Sérgio Fernando Moro é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, ex-professor de geografia da Universidade Estadual de Maringá.[6] Moro é casado e tem dois filhos.[1]
Carreira
Sérgio Moro formou-se em direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, tornando-se juiz federal em 1996.[6] [5] Também cursou o programa para instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.[6] É Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná.[10] Atualmente é juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, ministra aulas de processo penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e comanda a operação Lava Jato.[5]
Além da Operação Lava Jato, o juiz também conduziu o caso Banestado[11] , que resultou na condenação de 97 pessoas. Também atuou na Operação Farol da Colina,[12] onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – entre eles, Alberto Youssef. No caso do Escândalo do Mensalão, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber
convocou o juiz Sergio Moro para auxiliá-la, devido sua especialização
em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro.[13]
Em 2014, Moro foi indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para concorrer a vaga deixada por Joaquim Barbosa no STF,[14] , porém, em 2015, a vaga foi preenchida por Luiz Fachin.[15] Foi eleito o "Brasileiro do Ano de 2014" pela revista Isto É e um dos cem mais influentes do Brasil em 2014 pela revista Época.[6] [16] Na décima segunda edição do Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo, foi eleito a "Personalidade do Ano" de 2014 por seu trabalho frente às investigações da Lava Jato.[17]
Obras
Artigos publicados em periódicos
- A autonomia do crime de lavagem e prova indiciária, Revista CEJ (Brasília), v. 41, p. 11-14, 2008.[18]
- Colheita compulsória de material biológico para exame genético em casos criminais, Revista dos Tribunais (São Paulo. Impresso), v. 853, p. 429-441, 2006.
- Considerações sobre a Operação Mani Pulite, Revista CEJ (Brasília), v. 26, p. 56-62, 2004.[19]
- Competência da Justiça Federal em Direito Ambiental, Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 31, p. 157-166, 2003.
- Por uma revisão da teoria da aplicabilidade das normas constitucionais, Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 37, p. 101-108, 2001.
Livros publicados
- Desenvolvimento e Efetivação Judicial das Normas Constitucionais, Editora Max Limonad, 2001.[20]
- Legislação Suspeita? Afastamento de Presunção de Constitucionalidade da Lei, Editora Juruá, 2003.[21]
- Jurisdição Constitucional Como Democracia, Editora Revista dos Tribunais, 2004.[22]
- Crime de Lavagem de Dinheiro, Editora Saraiva, 2010.[23]
Referências
- Moro, Sergio (2010). Crime de Lavagem de Dinheiro Editora Saraiva [S.l.] ISBN 9788502091399.
Interessante biografia. Formou-se em direito em 1995 e tornou-se juiz federal em 1996 e professor universitário de uma universidade federal, na mesma época. Simplesmente estranho e mais estranho que os homens da base do direito não achem isso muito estranho.
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