Um dia depois de a OAB divulgar documento apontando os cinco maiores
problemas do Processo Judicial Eletrônico (PJe), a sede da entidade em
Brasília é sede de encontro promovido pela Associação Brasileira de
Advogados Trabalhistas (Abrat), no qual são discutidos os problemas que
essa modalidade de peticionamente vem causando em diversas regiões do
País. O seminário “O que é PJe?” conclui os trabalhos com um documento
alertando a Justiça do Trabalho para o risco de exclusão dos advogados e
dos cidadãos, em prejuízo da necessária inclusão e acesso à Justiça.
Mais adiante, no dia 11 de março, o plenário do Conselho Federal da OAB
ratificou os termos do relatório aprovado pelo fórum permanente dos
presidentes das Comissões de Tecnologia da Informação das Seccionais,
que aponta os principais problemas enfrentados pela advocacia brasileira
com a implantação do PJe. Por proposição (relatório e voto) do
presidente da Comissão Especial de Direito de Tecnologia e Informação da
entidade, conselheiro Luiz Claudio Allemand (ES), aprovada por
aclamação, o relatório com o posicionamento da entidade será junto aos
comitês gestores do PJe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), acrescido de novas
sugestões. O vice-presidente Claudio Lamachia, que conduziu a reunião
com os presidentes de TIs das Seccionais, voltou a afirmar que não se
pode falar em PJe no País quando muitas regiões ainda não contam com
internet banda larga. Além das deficiências na infraestrutura, ele
ressaltou também a falta de unificação dos sistemas de processamento
eletrônico nos diversos segmentos do Judiciário.
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