A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se bem distruibuídos em sua superfície.
Sua flor
(a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca,
lilas, roxa, rosa e até amarela , e expelem uma divina fragrância
noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre",
mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia
seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim
que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores
(cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros.
Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios) em
que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada
no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.
Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água. Os ingleses que deram o nome Vitória em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica Robert Hermann Schomburgk
levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído
de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os
cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata.
Fotografia: Índios do Brasil
Fotografia: Índios do Brasil
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