À
BOCA DA NOITE eles chegam contentes e derramam os frutos do rio azul
sobre o cais. Os que passam compram a duzia por dez reais. Os que vivem
nas ruas cobram educadamente o seu quinhão, acendem fogueira ali perto e
vem comer com as mãos aqui debaixo da minha janela. Depois tu vais
limpar isso aqui, diz um pro outro. O rio da vida, aquele que Dilma
Roussef não conhece, está programado para ser barrado e produzir energia
para os de longe.
Por: Pedro Pedro
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