O
potencial hídrico dos rios e seus afluentes espalhados pelo Amazonas,
Mato Grosso e Pará, segundo os inventários, indica que é possível
construir ali mais de 40 hidrelétricas e conseguir 28 mil MW. No plano
em curso atualmente, as usinas são oito, mas o potencial da região torna
a bacia hidrográfica do Tapajós a mais importante do país.
BRASÍLIA – O potencial hidrelétrico, da mesma forma
que a biodiversidade, é uma riqueza, diz o presidente da Empresa de
Planejamento Energético (EPE), Mauricio
Tolmasquim, ao reconhecer que o grande desafio na região da bacia
do Tapajós é “construir preservando o máximo possível”. O potencial
hídrico dos rios e seus afluentes espalhados pelo Amazonas, Mato Grosso e
Pará, segundo os inventários, indica que é possível construir ali mais
de 40 hidrelétricas e conseguir 28 mil MW. No plano em curso atualmente,
as usinas são oito, mas o potencial da região torna a bacia
hidrográfica do Tapajós a mais importante do país.
Em entrevista, o engenheiro explica as diferenças de projetos entre
hidrelétricas em lugares muito povoados da Amazônia, como as do Madeira,
em Rondônia, e as do Tapajós, onde a biodiversidade é muito rica, pouco
conhecida, e a população indígena, muito numerosa. “Não se pode
construir uma usina a ferro e fogo”, diz.
Fontes: Valor e Gazeta de Santarém.
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