Fonte: Pedro Pedro compartilhou uma atualização de status de José Maria Piteira.
Foi a última vez em que estive no tabuleiro de Monte Cristo, município de Aveiro, na margem esquerda do rio Tapajós, Oeste do Pará, quando produzi reportagem para jornais da região e de Belém. A explosão de vida que presenciei foi contagiante!
Naquele ano (1999), a estimativa dos técnicos do Ibama foi de 500 mil filhotes, mas a impressão é de eles eram muito mais. Apenas nos dois dias em que lá fiquei, pelo menos quatro voadeiras cheias de filhotes foram soltos em braços de rios afastados do tabuleiro.
Depois de retirados das covas, seguindo um calendário montado a partir das datas da desova das tartarugas, em outubro/novembro, os filhotes eram mantidos por uma semana em caixotes telados, na margem do rio, para perderem o pixé que atrai tantos predadores naturais (jacarés, piranhas, urubus, gaivotas). E depois soltos.
Era um belíssimo trabalho feito pelo Ibama. Como está, hoje, esse trabalho?
Nenhum comentário:
Postar um comentário