Inscrição equivocada
A 5ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu que
não há dano moral na inclusão incorreta do nome de uma pessoa no
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) se o CPF dessa mesma pessoa tiver
sido incluído no serviço anteriormente — por outras empresas. Assim, a
Caixa Econômica Federal não vai precisar indenizar uma mulher que teve
seu nome adicionado ao SPC e, em primeira instância, conseguiu direito a
indenização de R$ 10 mil.
Relator do processo, o desembargador federal Aluísio Mendes destacou que a Súmula Vinculante 385, do Superior Tribunal de Justiça, versa exatamente sobre esta questão. A súmula determina que, em casos de inscrição errônea, não cabe a indenização por dano moral quando já há registro anterior no SPC, sendo necessário apenas o cancelamento por parte da empresa.
Apesar de ter citado irregularidades, a mulher não teria apresentado qualquer documento provando que foi ilegítima a inscrição anterior de seu nome e CPF no SPC pelas outras três companhias. Assim, o juiz determinou que as inscrições eram verdadeiras e, mesmo com a comprovação de que a inclusão por parte da Caixa foi indevida, votou pela reforma da sentença, sendo acompanhado pelos demais integrantes da 5ª Turma Especializada do TRF-2. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-2.
Clique aqui para ler a decisão.
Relator do processo, o desembargador federal Aluísio Mendes destacou que a Súmula Vinculante 385, do Superior Tribunal de Justiça, versa exatamente sobre esta questão. A súmula determina que, em casos de inscrição errônea, não cabe a indenização por dano moral quando já há registro anterior no SPC, sendo necessário apenas o cancelamento por parte da empresa.
Apesar de ter citado irregularidades, a mulher não teria apresentado qualquer documento provando que foi ilegítima a inscrição anterior de seu nome e CPF no SPC pelas outras três companhias. Assim, o juiz determinou que as inscrições eram verdadeiras e, mesmo com a comprovação de que a inclusão por parte da Caixa foi indevida, votou pela reforma da sentença, sendo acompanhado pelos demais integrantes da 5ª Turma Especializada do TRF-2. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-2.
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Revista Consultor Jurídico
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