por José Ronaldo Dias Campos (*)
A resistência pela efetiva participação na política partidária, por mim confessada, justifica-se mais ainda pelos últimos acontecimentos.
Bastou a menção do meu nome como possível candidato às eleições que se avizinham – não sei de onde partiu essa informação – para que maledicentes, no anonimato, começassem a destilar seu veneno.
Na política é assim: todos comentam, criticam, mostram-se céticos com relação aos propósitos alardeados pelos candidatos, mas acabam votando, nos piores por sinal, geralmente os eleitos, talvez por falta de opção (toda regra comporta exceção).
Como esclareci ao amigo Jeso, neste blog dias atrás: “Confesso que sempre resisti aos apelos formulados para me candidatar a cargos eletivos; que não estou atrás de partido para lançar meu nome com tal desiderato, ainda porque já possuo filiação partidária; que recusei a Procuradoria Geral do Município em razão da incompatibilidade com a advocacia, ministério que exerço com paixão; contudo, não chegaria ao extremo de me declarar, peremptoriamente, desinteressado, pois adoro minha terra” (textuais).
Minha independência, construída ao longo desses anos, não tem preço, de maneira que não serviria, jamais, em momento algum, de instrumento nas mãos de quem quer que seja, por capricho, dinheiro ou interesses escusos. Meus propósitos, meu caráter, a confiança dos amigos, o amor à milha família e a esta terra não permitem.
O post “Realidade e Utopia”, veiculado neste blog há alguns dias, descreve com clareza o que penso, em termos de política, para o bem de Santarém.
Ademais, estou muito bem, feliz comigo mesmo, com tudo que fiz e permaneço realizando como advogado, membro da OAB e professor universitário, de maneira que não preciso de mandato para exercer ativamente a cidadania.
Sem mais.
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* Santareno, é advogado, ex-presidente da OAB/Santarém, conselheiro federal e estadual, professor efetivo da UFPA e mestre em Direito.
Autor: Jeso Carneiro @ 9/29/2007 06:57:00 AM
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