por José Ronaldo Dias Campos
em 10/11/2007
As autoridades gestoras das atividades do Estado ( Executivo, Legislativo e Judiciário ) têm conhecimento - e não poderia ser diferente - por se tratar de exigência constitucional, que o acesso a cargos públicos, nas três esferas do poder, só pode ocorrer, em regra, mediante concurso.
O Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública, no Pará, conseguiram se desvencilhar dessa prática reprovável, saneando seus quadros funcionais, a fim de dar o indispensável exemplo à sociedade, ajustando-se à legalidade.
O Executivo e o Legislativo, entretanto, culturalmente viciados nesse expediente ilegal e injusto, resistem desavergonhadamente no cumprimento da norma de regência, teimando em manter, discricionariamente, direitos que não possuem de contratar servidores ao seu talante. Abominável empreguismo que rende votos!
Em nossa cidade, a bem da verdade, as vagas existentes nos órgãos da administração pública direta e indireta são leiloadas entre políticos com mandato ou não, que indicam os seus apadrinhados para nomeação pelo chefe do executivo, visando interesses puramente eleitoreiros; basta conferir. A moeda de troca é o cargo, a mercadoria o voto.
Pois bem, com o Hospital Regional a situação não é diferente, padece, antes mesmo de inaugurar, do mesmo mal e do mau político.
Enfim, é a briga pelo poder ( não pelo direito ) de indicar nomes para cargos e funções que está retardando o imprescindível funcionamento do nosso hospital-cidadão.
É a leitura que faço a respeito do assunto.
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