A corrupção no Brasil para
manter o governo no poder é tão intensa e perversa que atinge da forma mais
covarde todos nós, indistintamente.
Causa revolta e indignação saber que, depois de descobertas as falcatruas,
hoje exponenciais em termos de valores, na casa dos bilhões, zeros que não
acabam mais, “os soberanos” debitam na conta do sacrificado povo o custo da
malversação do dinheiro público.
É sempre assim e parece que sempre será: depois do rombo, roubo, ou saque,
quem paga a conta, a fatura, a fraude é o povão. Energia elétrica, combustível,
alimentação, saúde, moradia, regressão de direitos conquistados, tudo chegando
ao limite do insuportável, embora o governo diga, sofismando a verdade, que a
economia está estabilizada, que tudo está sob rígido controle estatal; exceto
os atos de corrupção, que nega peremptoriamente conhecer, mesmo que evidências acenem
no sentido contrário, como sendo: da tolerância, do silêncio sepulcral, do
favorecimento, do pacto do esgotamento furtivo do erário público para a
manutenção do poder no poder.
Em último caso, quando o peso da
corrupção, do engodo, do cinismo tornar-se insuportável, o povo já acuado e sem
opção sairá às ruas para exigir a garantia de seus direitos fundamentais,
obediente aos ditames constitucionais. Aí eu quero ver!!!
Como já dizia o saudoso Ulisses Guimarães, portanto: “... político só tem medo do povo nas ruas”, e nada mais!
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