A corrupção no Brasil, para
manter o governo no poder não tem fronteira, é tão intensa e perversa que atinge
da forma mais covarde todos nós, indistintamente. Causa revolta e indignação saber que, depois
de descobertas as falcatruas, hoje exponenciais em termos de valores, na casa
dos bilhões, zeros que não acabam mais, “os soberanos” debitam na conta do sacrificado
povo o fruto da malversação do dinheiro público.
É sempre assim: depois do rombo, roubo, ou saque,
quem paga a conta, a fatura, a fraude é o povão. Energia elétrica, combustível,
alimentação, saúde, moradia, regressão de direitos sociais e trabalhistas conquistados,
tudo chegando ao limite do insuportável, embora o governo diga, sofismando a
verdade, que a economia está estabilizada, que tudo está sob rígido controle estatal;
exceto os atos de corrupção, que nega peremptoriamente conhecer, mesmo que evidências
acenem no sentido contrário, como sendo: da tolerância, da leniência, do
favorecimento, do pacto do esgotamento silencioso do erário público para a
manutenção do poder no poder.
Em último caso, quando o peso da
corrupção, do engodo, do cinismo tornar-se insuportável, o povo já acuado e sem
opção sairá às ruas para exigir a garantia de seus direitos fundamentais,
obediente aos ditames constitucionais. O dia 15 de março está chegando!
Como já dizia o saudoso Ulisses
Guimarães, portanto: “... político só
tem medo do povo nas ruas”, e nada mais!
Por José Ronaldo Dias Campos
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