A corrupção no Brasil para
manter o governo no poder é tão intensa e perversa que atinge da forma mais
covarde todos nós, indistintamente.
Causa revolta e indignação saber que, depois de descobertas as
maracutaias, “os soberanos” debitam na conta do sacrificado povo o fruto da
malversação do dinheiro público.
É sempre assim: no final, depois do rombo,
roubo ou saque, quem paga a conta, a fatura, à fraude é o povão. Energia
elétrica, combustível, alimentação, saúde, moradia, direitos conquistados, tudo
está chegando ao limite do insuportável, embora o governo diga, sofismando a
verdade, que a economia está estabilizada, que tudo está sob o rígido controle
do Estado, exceto os atos de corrupção, que ele nega peremptoriamente conhecer,
mesmo que as evidências acenem no sentido contrário, da tolerância, do
favorecimento, do pacto do esgotamento silencioso do erário público para a
manutenção do poder no poder.
Em último caso, quando o peso da
corrupção, do engodo, do cinismo tornar-se insuportável, o povo já acuado e sem
opção sairá às ruas para exigir a garantia de seus direitos fundamentais,
obediente aos ditames constitucionais. Aí eu quero ver...
Como já dizia o saudoso Ulisses Guimarães, portanto: "A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas."
Por: José Ronaldo Dias Campos
Por: José Ronaldo Dias Campos
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