- O processo, que reside nos autos, contempla um drama social, um drama humano: tem vida, sentimento, sangra, chora e morre, não se resumindo num complexo de atos encadeados de forma progressiva infinda (o procedimento), num simples número nas hostes cartoriais (estantes bolorentas do foro), em mera estatística promocional para juiz, fonte de receita estatal ou renda para advogado.
- Os Agentes do Direito (advogados, juízes, promotores e auxiliares da justiça) precisam ter a necessária formação humanística para perceber que o processo pulsa, clama por justiça. Mais que isso, como já dizia Mauro Cappelletti, compreender que o destinatário ou beneficiário do serviço é o jurisdicionado, um seu par, e para ele voltar os olhos, sua atenção, dar a importância devida, objetivando sempre a justa e tempestiva composição da lide, razão de ser do processo. Por José Ronaldo Dias Campos.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Pensata: "O processo pulsa, sangra, chora"
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