Há alguns anos, sem visar dinheiro, disponibilizei
meus serviços advocatícios ao Sindicato dos Estivadores de Santarém, tendo,
inclusive, orientado seus diretores na edificação da nova sede da entidade no
cruzamento das Avenidas Tapajós com a Cuiabá, transferido-a da Avenida São
Sebastião, confronte ao saudoso Estádio Elinaldo Barbosa, seu antigo endereço, pela
proximidade com o porto local, atualmente.
Para
retribuir singela contribuição ao longo de anos, o eterno presidente da entidade, Senhor
Francisco Cunha, popularmente conhecido por “Chico Caroço”, incluiu-me no rol dos
homenageados do Sindicato no ano de 2002, em um momento festivo, ao lado de muitas
autoridades, das quais destaco o Prefeito Municipal de Santarém e o Capitão dos
Portos, apenas para exemplificar.
Anos
mais tarde, ao encontrar o amigo ‘Chico Caroço’, por puro acaso, este perguntou pela comenda,
dizendo-me: “tu deves ter jogado aquela medalha numa gaveta qualquer por aí...,
pois cuida dela, porque a tua, dentre as ofertadas, era (na realidade é)
realmente de ouro”.
Hoje,
dita medalha está em meu escritório, ao lado de outra outorgada pela OAB/PA, na
Assembleia Paraense, em Belém, intitulada Colar do Mérito Advocatício,
Grau Ouro, juntamente com dezenas de comendas.
Duas
medalhas de “ouro” e ouro, com valor econômico distinto, mas com o mesmo
simbolismo, sentido, valor sentimental.
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