Caros
parentes e amigos, acabei de falar com meu filho Daniel, que mora em
Israel, na cidade de Beer Sheba. Ele está no hospital onde trabalha, mas
pude falar por alguns minutos. No hospital, chegaram nas últimas horas
cerca de 70 soldados da Força de Segurança de Israel (equivale aqui ao
Exército), alguns deles com ferimentos graves, atingidos por mísseis e
bombas do Hamas.
Os funcionários do hospital
estão fazendo dois turnos de jornada, equivale dizer, 16 horas de
trabalho. Não fosse Israel possuir os Escudos de Ferro, que interceptam
os mísseis, a situação era mais grave.
O governo e a imprensa do Brasil
não divulgam esses fatos. Leiam o que disse o Professor Jorge Inácio
Szenkies com o título: "Porque a esquerda odeia Israel".
Há na imprensa
brasileira muitos judeus: Boris Casoi; Luciano Huck; Serginho Grosman,
mas não vejo uma manifestação deles acerca do conflito.
Para muitos
brasileiros, e não são poucos, Israel é o vilão dessa situação. Mas é o
Hamas que faz sua trincheira em escolas, em hospitais, em edifícios
residenciais e outros. Israel para se defender tem que destruir esses
locais para dar segurança a seu povo.
Meus netos estão de férias mas não
podem brincar nos parques, não podem ir à praia, enfim. Meu filho está
trabalhando em dupla jornada para atender os feridos que chegam de
Gaza. Segunda-feira voltarei falar com meu filho.
Tomara que encontrem
um cessar fogo durante o fim de semana, é o que espero.
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