Dentro dos presídios (e
mesmo fora deles) os internos/recuperandos são comandados, coisificados:
obedecem ou apanham, são violentados, estuprados, mortos. Tem preso que
não quer trabalho externo - imagine o absurdo - porque tem que voltar
para dormir e sabe o que está reservado se não cumprir as "tarefas"
atribuídas pelos comandos no retorno diário. O Estado perdeu autoridade
dentro do sistema penal, que ruiu, faliu, quebrou. É o inferno que
ninguém quer ver. Lá o preso perde não só a liberdade, aniquilam também
a sua dignidade. Do jeito que caminha, o Estado ao prender, sem
perceber, estará (ou melhor, já está) recrutando soldados para as
facções criminosas. Está tudo errado, amigos, e não é de hoje! É o
"Estado marginal", com suas regras espúrias, julgamentos sumários e
execuções bestiais, mostrando força e poder, versus Estado acanhado,
conivente, dito de Direito. Estamos inseguros, amedrontados e
desarmados, à mercê dessas audaciosas facções criminosas. Observem o Ceará, como exemplo, na atualidade.
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