Os arquivos forenses são fontes inesgotáveis de informações e dados históricos pouco explorados pelo pesquisador. Documentos inestimáveis devem apodrecer nos porões do judiciário pela inexorável ação do tempo, sem o devido cuidado, por este Brasil afora.
Muita coisa certamente já se perdeu, foi extraviada, consumida pelas traças ou deteriorada pelo curso do tempo, em razão da inação do poder público, com prejuízos incalculáveis à história da nação.
Assim, na ausência dos operadores do direito, bem que a academia santarena poderia voltar sua atenção para esse importantíssimo acervo que documenta com fidelidade a vida social desta cidade.
Ainda bem que a Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), objetivando conservar importante acervo cultural, frente a inação do Estado, firmou recente convênio com o TJ (Tribunal de Justiça) do Pará e passou a assumir a guarda e responsabilidade dessa importante documentação que estava se perdendo.
O texto supra, com exceção do último parágrafo, foi publicado nos Blogs do http://www.jesocarneiro.com.br/page/3 e http:// e joseronaldodiascampos.blogspot.com.br/, há aproximadamente dois anos, reproduzido nesta oportunidade em razão da matéria divulgada pelo blog do Jeso nesta semana, que colaciono a seguir:
"Oficializado hoje (19) um convênio entre o TJ (Tribunal de Justiça) do Pará e a Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) de relevante valor histórico.
Até o distante ano de 2063, o rico acervo jurídico da comarca de Santarém estará sob a guarda da Ufopa.
Uma das joias do acervo são os documentos relacionados à Cabanagem na região, cujo conteúdo tem despertado interesse de estudiosos de todo o país focados no tema.
Essa iniciativa foi costurada ainda na gestão do ex-reitor Seixas Lourenço (foto), hoje nº 1 da pasta estadual de Educação (Seduc) no Pará."
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