Embora separados fisicamente pela extensa distância (mais de uma hora de Boeing 737), a metrópole, equivocadamente, não permitiu a nossa emancipação, mantendo no cabresto uma região que declarou nas urnas, via plebiscito, quase à unanimidade de seu povo e de forma peremptória, a intenção de se tornar independente, de formar uma nova unidade federativa, justa pretensão que se perde ao longo da história.
Mesmo confessando, e não poderia ser diferente, gostar de Belém, capital deste Estado, onde me formei, torço sim, e muito, pela emancipação da região oeste do Pará, que um dia chegará, e parece não estar longe, pela readequação territorial sabiamente definida na nova investida perante o Congresso Nacional.
A capital, é bom ressalvar, nada perderá com a cisão, que eu nomino de um inevitável divórcio, pois ficará com toda estrutura física construída ao longo de séculos, adequada a um território ideal a se administrar; sendo que nós, do novo Estado, iniciaremos quase do zero.
Quem mora aqui sente e sofre com a centralização da gestão pública na metrópole, em face da inquestionável distância que nos separa.
Os laços de afinidade continuarão, pois são eternos!
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