Pensei que a UFOPA, com proposta diferenciada no ensino
superior fosse evoluir concomitantemente a sua estrutura física, ordenando e adequando
suas instalações aos propósitos inovadores perseguidos, haja vista a inadequação
do espaço tímido que a agasalhava na Avenida Marechal Rondon, ora recebendo
nova edificação.
Imaginei que
fossemos construir uma universidade futurista, centrada em espaço físico único às
margens do rio Tapajós, confinando com o lago do Juá e acesso pela Rodovia Fernando Guilhon, de dimensão ajustável ao crescimento contínuo, terreno
esse de propriedade da família Corrêa, que foi objeto de recente esbulho
reprimido pela justiça, de fácil negociação, portanto. Ou outro de dimensão compatível com a grandeza da instituição.
Entretanto,
prédios estão sendo comprimidos nos campus
Rondon e Tapajós, com previsão de compra de outros imóveis descontínuos, enquanto
o Instituto de Ciências da Sociedade – ICS - encontra-se improvisadamente
hospedado no Boulevard Hotel, na
Avenida Mendonça Furtado, sem estacionamento, no meio de outras instituições de
ensino, lojas, hóspedes etc... Aquilo ali mais parece um formigueiro.
Na
contramão da UFPA, que reuniu no mesmo lugar, às margens do rio Guamá, todos os
cursos dispersos na capital, como o de Direito, outrora instalado onde hoje é a
sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Pará, no largo da Trindade, a
UFOPA faz o caminho inverso.
A quizila
interna envolvendo forças políticas da universidade bem que poderia incluir o
assunto na pauta de debate antes que seja tarde e o problema se torne irreversível,
prejudicando futura administração da instituição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário