terça-feira, 28 de outubro de 2014

Incluir se não quiser dividir

SOBRE A DIVISÃO DO PARÁ
SOBRE A DIVISÃO DO PARÁ

Aos amigos do face que vem me cutucando aqui para comentar sobre a divisão do Pará:
A questão toda não é só dividir o Pará...
A questão é que o Pará está INGOVERNÁVEL do tamanho que ele está...
Se o governador investe na CAPITAL (Belém) e arredores, não sobra dinheiro para investir no INTERIOR (que está abandonado há séculos).
Se o governador investir no INTERIOR, a capital ficará com investimentos pífios (e aí ele não se mantém politicamente).
Eis o dilema que aflige o povo do OESTE do Pará, que vive no abandono político há tanto tempo que vem DESDE 1868 pedindo a divisão.
Outra coisa: já houve um PRESIDENTE DO GRÃO PARÁ que não somente sugeriu como lutou para DIVIDIR o Grão Pará em DUAS PROVÍNCIAS. Ele não somente elencou os benefícios da divisão como COLHEU os frutos e benefícios dessa divisão. INFELIZMENTE esses benefícios foram aplicados na CAPITAL (Belém) que muito se favoreceu com a divisão que deu origem ao AMAZONAS.
Não sei se o sr. Simão Jatene, governador re-eleito conhece essa História, talvez ele nem saiba disso. Ou se sabe, não aproveita o bom exemplo. Aliás, muita gente da capital não sabe desse fato. Mas enfim, alguns nem se importam se Santarém ou Marabá existem, nem sabem o que se passa lá, no máximo ouvem falar de Sairé e Minério de Ferro e só. Não conhecem seus irmão, as misérias, a vida sofrida do povo que vive a mais de mil quilômetros de distancia da capital onde vivem, maioria com emprego e casa, sem se importar com o restante do Pará que querem tão grande, mas que sofre misérias mil. Pelo contrário, alguns até alimentam uma xenofobia discriminatória para com o Interior, olhando como senhores feudais olham para os seus servos, ou como os antigos sinhozinhos para seus escravos, com ar superior, não de igualdade, mas, ao som do velho caboclês: “Cuma pavulage!”
Assim, enquanto não houver um governo (mesmo que suicida politicamente) que olhe para o desenvolvimento das regiões esquecidas do Oeste e do Sudeste, a luta vai continuar, podemos morrer nós todos, como muitos já morreram, mas o sonho de divisão continua e continuará sempre forte. Já foi assim com a PROVÍNCIA DO BAIXO AMAZONAS, ESTADO DO BAIXO AMAZONAS, e hoje ESTADO DO TAPAJÓS. E a luta continua... Aos amigos do face que vem me cutucando aqui para comentar sobre a divisão do Pará: a questão toda não é só dividir o Pará... a questão é que o Pará está INGOVERNÁVEL do tamanho que ele está...

Se o governador investe na CAPITAL (Belém) e arredores, não sobra dinheiro para investir no INTERIOR (que está abandonado há séculos).


Se o governador investir no INTERIOR, a capital ficará com investimentos pífios (e aí ele não se mantém politicamente).


Eis o dilema que aflige o povo do OESTE do Pará, que vive no abandono político há tanto tempo que vem DESDE 1868 pedindo a divisão.


Outra coisa: já houve um PRESIDENTE DO GRÃO PARÁ que não somente sugeriu como lutou para DIVIDIR o Grão Pará em DUAS PROVÍNCIAS. Ele não somente elencou os benefícios da divisão como COLHEU os frutos e benefícios dessa divisão. INFELIZMENTE esses benefícios foram aplicados na CAPITAL (Belém) que muito se favoreceu com a divisão que deu origem ao AMAZONAS.


Não sei se o senhor Simão Jatene, governador reeleito conhece essa História, talvez ele nem saiba disso. Ou se sabe, não aproveita o bom exemplo. Aliás, muita gente da capital não sabe desse fato. Mas enfim, alguns nem se importam se Santarém ou Marabá existem, nem sabem o que se passa lá, no máximo ouvem falar de Sairé e Minério de Ferro, e só. Não conhecem seus irmão, as misérias, a vida sofrida do povo que vive a mais de mil quilômetros de distância da capital onde vivem, maioria com emprego e casa, sem se importar com o restante do Pará que querem tão grande, mas que sofre misérias mil. Pelo contrário, alguns até alimentam uma xenofobia discriminatória para com o Interior, olhando como senhores feudais olham para os seus servos, ou como os antigos sinhozinhos para seus escravos, com ar superior, não de igualdade, mas, ao som do velho caboclês: “Cuma pavulage!”


Assim, enquanto não houver um governo (mesmo que suicida politicamente) que olhe para o desenvolvimento das regiões esquecidas do Oeste e do Sudeste, a luta vai continuar, podemos morrer nós todos, como muitos já morreram, mas o sonho de divisão continua e continuará sempre forte. Já foi assim com a PROVÍNCIA DO BAIXO AMAZONAS, ESTADO DO BAIXO AMAZONAS, e hoje ESTADO DO TAPAJÓS. E a luta continua...

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