sexta-feira, 31 de março de 2023

Não custa lembrar, amigo leitor, para não arriscar:


Por José Ronaldo Dias Campos*

Ao dirigir alcoolizado só resta ao condutor, com razoável grau de previsibilidade, a exemplo dos repetidos casos ocorridos em nossa cidade, encarar a prisão, o hospital, ou mesmo o cemitério, infelizmente. Evitemos, portanto, desfecho trágico.

“Dolo eventual”, de maneira simplificada, para configurar infração penal com repercussão mais grave que da lei de trânsito, é bom frisar, consiste na seguinte fórmula jurídica: prevejo, não quero que aconteça, mas assumo o risco de produzir o resultado.

Existe ainda, como tese, a figura da “culpa consciente”, que o agente prevê, não quer, entretanto acredita piamente que o resultado danoso não ocorrerá, mitigando as consequências.

Portanto amigo leitor, por cautela e amor à vida, se ingerir bebida alcoólica não dirija para não incidir em ação criminosa, mesmo que não haja abalroamento, atropelamento, incidente danoso.

Se você for flagrado em uma barreira policial e o “bafômetro” acusar ingestão de bebida alcoólica, mesmo que em situação de aparente normalidade, já será causa suficiente para ser detido e conduzido para lavratura de vexatório procedimento policial, com posterior liberação, mediante pagamento de fiança.

Enfim, dirigir sob efeito de álcool é infração penal. Melhor dizendo, é crime, dá cadeia!

Fica a dica!

quinta-feira, 23 de março de 2023

O charme da Orla de Santarém

 *Vídeo sobre Santarém viraliza nas redes sociais*

👉https://fb.watch/jsAsSeTLdq/?mibextid=afzh1R

Um vídeo de 4 minutos de duração sobre *Santarém* teve um desempenho muito bom no Facebook. Veiculado na página do *Turismo Aqui*, até às 20h15, do dia 23 de março de 2023, quando completou 24 horas, *o vídeo rendeu 167 mil visualizações, 6.900 curtidas, 600 comentários e 2.164 compartilhamentos*.


Como destaque, a narrativa valoriza a orla de Santarém, que se tornou um espaço dos mais privilegiados para o uso da população local, e mesmo para o visitante, que tem no local a oportunidade de contemplar um vista privilegiada para o Rio Tapajós.


A página Turismo Aqui, que está próxima de completar 100 mil seguidores, teve nesse vídeo, que no título fala do *‘charme da orla de Santarém’*, uma das publicações de maior apelo popular, ao longo de 6 anos de trabalho, tratando de viagem pela Amazônia, promovendo destinos turísticos.


Acesse aqui: https://fb.watch/jsAsSeTLdq/?mibextid=afzh1R

Dia municipal da Cabanagem

Audiência comemorativa ao dia da Cabanagem, na Câmara Municipal de Santarém. Assista👇

 https://www.youtube.com/watch?v=v5rVq3X08XY

sábado, 18 de março de 2023

Henry Ford no vale do Tapajós

Artigo publicado no facebook do Belterrense Oti Santos, em 18 de março de 2023

  “A morte do dono, e a venda de Boa Vista

Há 96 anos (18.03.1927) falecia, aos 80 anos, vítima de tétano, na Ilha de Urucurituba, no rio Tapajós, município de Aveiro, assistido pela família na “Casa Grande” da propriedade da sua família, o “Seu Diogo Franco” (Diogo José da Silva Franco).

Natural dali mesmo, de descendência lusitana, viúvo do primeiro enlace conjugal, bastante popular na região por suas atividades comerciais proporcionadas pela produção, compra, venda e revenda de produtos do extrativismo. Além de senhor de algumas porções de terras, dentre as quais os sítios Remanso e Boa Vista, na margem direita do rio, bem defronte Urucurituba, e de seringais no alto Tapajós.

 Meses após seu falecimento, em meados de 1928, “Dona Bibiana” (com quem vivia em concubinato) recebeu a visita dos emissários de Henry Ford, que lhe informaram sobre o projeto do industrial americano e da concessão pelo governo do Pará da área de 1 milhão de hectares para tal fim, na qual estavam inseridos os referidos sítios. Assim, como, do interesse da Ford em negociar a posse de Boa Vista, por ser o local mais adequado para a implantação do porto do projeto a ser implantado.

Sem esboçar resistência, após ouvir bem sobre a intenção dos americanos através do intérprete David Raiker, respondeu que negociaria “Boa Vista” mediante a importância de 30 contos de Réis. Acordadas as partes quanto ao valor, foi lavrada a escritura pelo tabelião de Aveiro e, depois de postas as assinaturas, os malotes foram despejados sobre a maior das mesas da “Casa Grande”, para a conferência das notas em moeda corrente nacional.

PS1: Conforme consta do livro de sua própria autoria (“O Tapajós que eu vi”, ICBS, 1998”), o saudoso Eymar Franco relata haver testemunhado, quando criança (aos 7 anos de idade), na Ilha de Urucurituba, a contagem do dinheiro (e que em toda vida nunca viu tanto dinheiro como naquela ocasião) relativo à venda das benfeitorias e do direito de posse de “Boa Vista” pela família do seu avô Diogo Franco a Henry Ford.

PS2: Capa do livro “O Tapajós que eu vi”, de Eymar Franco, a ser relançado em breve, pelo ICBS.

∴ É Jornalista (Fontes: Arquivo Pessoal e ICBS).”

quinta-feira, 9 de março de 2023

Insegurança generalizada

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Por José Ronaldo Dias Campos*

Vivenciamos momentos difíceis, de insegurança generalizada, sob todos os aspectos.

Uma enxurrada legislativa invade o sistema jurídico, deixando o cidadão confuso, estupefato.

Nem o judiciário, como intérprete do Direito, embora que distanciado do povo, consegue responder a bom termo às demandas que deságuam nas cortes do país. Mesmo sendo a última porta, como venho apregoando.

Conceitos abertos, outrora inadmissíveis na jurisdição penal, ganham nova dimensão, novos contornos, malferindo o princípio da reserva legal, da taxatividade, causando insegurança jurídica.

Até com relação ao vernáculo as coisas vêm mudando com excepcional velocidade, forçando o cidadão a medir as palavras antes de pronunciá-las, sob pena de cometimento de infração penal. O medo de errar silencia o cidadão, por conseguinte, a democracia.

Quase tudo é crime e não se pune ninguém, a exemplo dos reconhecidamente corruptos, que se enriqueceram e ainda se enriquecem às custas do erário.

Está ficando difícil, contrariando a dinâmica da vida cristã, a saudável convivência humana.

Só Deus na causa.