segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Revendo filme antigo

Por José Ronaldo Dias Campos*

Discurso ideológico divorciado de capacitação gerencial, no executivo, não passa de retórica.

Refiro-me à dinâmica do presidente Lula, que resolveu aumentar sensivelmente o número de ministérios para agasalhar companheiros que o apoiaram no último pleito eleitoral.

Critério predominantemente político, para não dizer exclusivo, na escolha de seus ministros, para honrar compromissos, muito embora nada de valoroso exista nessa prática, tende a repetir os erros do passado, o que é uma pena.

Pela experiência vivenciada, porquanto Lula inicia o seu terceiro mandato, excesso que a lei deveria inibir para oxigenar a instituição, sem considerar os de Dilma, com quem coadjuvou, deveria lhe dar crédito para melhor escolha meritória, levando em consideração o conhecimento técnico adequado para cada pasta.

O sobrepeso da máquina governamental, doravante com mais ministérios e o estratosférico aumento de gastos trarão consequências econômicas imprevisíveis, ainda porque o congresso autorizou o executivo a furar o teto orçamentário.

Eu não sou economista, que fique bem claro, mas sinto que o presidente, sem querer ser pessimista, ao adotar critério eminentemente partidário, olvidando o conhecimento técnico-científico, laborou em erro em suas escolhas, destacadamente ao excluir, terminantemente, nomes de vanguarda para auxiliar em sua gestão.

Tivesse escolhido os melhores nomes do Brasil nas áreas das respectivas pastas, como idealizo, tudo seria diferente, exitoso.

Mas… entre o pensar racionalmente e o agir eficientemente existe um vazio que o político não quer ocupar, enfrentar, para nada mudar e manter-se no poder, com os seus asseclas.

Enfim, tudo vai continuar como dantes no quartel d’Abrantes.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Para descontrair 😆

A esposa deu 100 reais ao marido pra comprar um presépio.  O varão entrou em um boteco e retornou  pra casa com essa preciosidade. Verdadeiro artista, literalmente! Rsrsrs 


Imagem da internet

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Reflexão: cultura da idolatria

Quando eu  vejo pessoas ou mesmo multidões idolatrando  artistas, jogadores, políticos, entidades e assim por diante,  eu me pergunto: por que essa esquisitice me é indiferente? Ainda bem!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

“Político só tem medo do povo na rua”

Por José Ronaldo Dias Campos*

As atividades do poder, respaldadas pela cúpula do judiciário nacional, buscando unidade de propósito pós-eleição, mesmo que seja aparente, voltam a se sintonizar com força garantida e autoridade fortalecida, é só aguardar para conferir.

Tudo será dominado em pouco tempo, restando aos inconformados, sem alternativa, a aceitação da situação imposta, sem olvidar, evidentemente, a defesa permanente e intransigente das garantias constitucionais decorrentes do Estado Democrático de Direito, luta de todo cidadão.

O povo, com direito de resistência fortalecido, deverá recuar, mas a semente da cidadania ativa permanecerá latente, vigilante, pronta pra eclodir na defesa de eventual agressão a direitos fundamentais, reverberando as palavras de Ulisses Guimarães que asseverava: “político só tem medo do povo na rua”.

Pode escrever aí…

domingo, 18 de dezembro de 2022

Perdeu pra ele mesmo

Deu no que deu…

O time do Brasil preocupou-se mais com corte de cabelo, coreografia e pagode no translado, que com o adversário. Sem concentração no jogo, que deveria ser o mais importante, deu no que deu. Faltou garra, gestão e austeridade. Jogadores pra formar várias seleções melhor que essa o Brasil tem de sobra, sem precisar importar.

Memória, direito fundamental

Embora não seja historiador, algo naturalmente me inclina a conhecer a história, a memória, a ancestralidade do nosso povo, a começar por minha família, pela árvore genealógica que identifica a minha linhagem e alicerça a minha personalidade.

domingo, 11 de dezembro de 2022

Estelionato 4.0

Quem veicula propaganda enganosa pela mídia eletrônica, pelo princípio da causalidade, deveria responder solidariamente (ou no mínimo de forma supletiva), em tese, pelos danos causados aos incautos consumidores levados a erro pela ardilosa mensagem.

domingo, 4 de dezembro de 2022

Tragédia na caminhada com Maria

 Conversando com os meus botões…

Eu não consigo entender como esse veículo conseguiu transpor a barreira de segurança para atingir os romeiros. Suspeito que algo de errado aconteceu para resultar em tamanha tragédia. Bom ouvir os organizadores do evento religioso para melhor  esclarecer, bem como os fiéis presentes à caminhada. 

Penso que deveriam, doravante,  por cautela, suspender temporariamente o tráfego de veículos no percurso da caminhada, exceto em situações especias, após avaliação da autoridade policial no local, objetivando corrigir falhas e evitar que fatos semelhantes se repitam, entristecendo a nossa cidade, que chora à perda de inocentes que estavam a demonstrar  a sua fé por Maria, nossa padroeira, no momento do ocorrido. Morreram rezando.

Falo de prevenção e não de repressão, @migos. Triste 😢 com essa tragédia.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Deveria ser assim…

Ao Interpretar a norma, ou melhor, o Direito, tendo em vista que o Direito, como ciência da interpretação, não se resume na norma/lei, os seus agentes (advogado, juiz e promotor) precisam se orientar por critérios doutrinários adredemente preparados, como o literal/gramatical/filológico, que é o primeiro, não o único, perpassando pelo lógico-sistemático, o histórico, concluindo com o finalístico ou teleológico, observados escalonadamente e de forma integral, sem olvidar a necessária formação humanística.

Destarte, por mais clara que seja a norma, sempre genérica e abstrata, ainda assim, com a lente do presente, impõe-se a sua interpretação no caso concreto diante do ordenamento jurídico vigente, objetivando atingir a verdadeira justiça. 

Quis dizer, para resumir, que no gigante do Direito, eminentemente interpretativo, que não se resume na norma, tem resposta para todos os conflitos porventura existentes, cabendo ao operador a sua integração; que o julgador não pode deixar de decidir alegando obscuridade ou lacuna no ordenamento jurídico; que a lei é a fonte primária, não a única; que o Direito funda-se no binômio justiça e equidade.

Enfim, mesmo com os arranhões sofridos nos últimos tempos, ainda tenho o Direito como a melhor forma de controle social.

Tenho dito.