Fonte: portal@d24am.com
Por conta do tumulto, cerca de 40 servidores paralisaram as atividades e fizeram um protesto contra atitude da procuradora.
Manaus - Um bate-boca entre policiais federais e servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-11ª Região) causou um tumulto no prédio do órgão, localizado na Rua Visconde de Porto Alegre na Praça 14, zona sul, na tarde desta quinta-feira (21).
A confusão iniciou, por volta de 15h, quando a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT), da 11ª Região, Alzira Melo Costa, tentou entrar na sede do TRT acompanhada de dois policiais federais armados. Os três foram barrados por agentes de segurança, pois de acordo com uma portaria interna da presidência do TRT é proibido a entrada de pessoas portando armas de fogo no estabelecimento.
Por conta do tumulto, cerca de 40 servidores paralisaram as atividades e fizeram um protesto contra atitude da procuradora.
Mandado de prisão contra servidor
É o segundo caso em que a procuradora tenta entrar no órgão com agentes armados. Na última terça-feira (19), ela participou de uma sessão de julgamento e, interrompeu proferindo uma denúncia contra o diretor de secretaria da primeira turma, o técnico judiciário Régis Begnini, de 44 anos, como suspeito de fraude.
De acordo com o advogado de Régis, Alzira pediu a prisão do servidor e o acusou de ter interesse no processo julgado. Ele foi detido e levado à delegacia pela manhã, e depois à noite foi liberado, respondendo a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Segundo o presidente do sindicato do TRT do Amazonas, Luis Cláudio Corrêa, o mandado de prisão foi realizado sem conhecimento do presidente do órgão, desembargador David Mello.
Para prestar esclarecimentos sobre este ocorrido ao presidente do TRT, nesta quinta-feira (21), a procuradora tentou entrar no órgão com os agentes federais, mas foi impedida. Servidores se revoltaram com o descumprimento da portaria e paralisaram os atendimentos. Após confusão, a entrada da procuradora foi autorizada, permitindo conversar com o desembargador no gabinete.
Os policiais federais, que a acompanhavam, pediram desculpas por conta da determinação. O presidente do TRT lamentou o ocorrido e considerou falta de 'galhartia' dos policiais.
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