Por José Ronaldo Dias Campos*
Por que será que não se vê mais jogadores santarenos brilhando no cenário nacional, como antes? Que temos que importar jogadores para formar um time de futebol, medíocre, por sinal? Que fomos rebaixados no campeonato paraense? Que a sede do clube de maior torcida da cidade, de vez em quando, encontra-se ameaçada de penhora por dívida trabalhista, a exemplo do seu maior rival, que já perdeu a sua tradicional sede em hasta pública?
Para ajudar nas respostas, para reflexão, sugiro os seguinte pontos:
Os dirigentes e empresários d’outrora, bom lembrar, gastavam do seu próprio bolso – e não era pouco – com o clube do seu coração;
O “bicho” dos atletas, todos da região, que jogavam por amor à camisa, era “gordo” depois da vitória;
O torcedor, espontaneamente, ajudava a custear o clube de sua preferência, confiante na qualidade técnica de seus jogadores, que disputava com as melhores equipes do Brasil, no Estádio Elinaldo Barbosa, sem nos envergonhar;
O crescimento urbano, que acabou com os campinhos improvisados pela molecada para a realização das festejadas “peladas” de fim de tarde, contribuiu para a escassez de valores.
Éramos todos solidários, felizes…
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