Quando garoto eu esticava a malhadeira bem em frente ao museu, antiga prefeitura, na época da vazante dos rios, ciente da existência de um fenômeno que só o pescador percebe.
Diariamente isso ocorre, quase na hora certa, durante uma certa época do ano.
O caudaloso rio Amazonas, numa luta incessante, entra empurrando o Tapajós pelas bordas e vai tomando posse do seu leito até a matriz, as vezes adiante, próximo ao Cais do Porto, tocando diversos cardumes, depois retorna. Coisas da natureza.
Os pescadores, por sua vez, aproveitam a fartura, pois sabem que, com a força do Amazonas recuando o Tapajós, vêm os peixes.
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