O STF, guardião da Constituição, uniformizador do ordenamento jurídico, precisa ter em sua composição, sem coloração partidária, juristas de reconhecida formação humanística, idoneidade moral sem ranhura e inconteste capacidade intelectual, os melhores agentes do direito do país, eu diria, monumentos vivos da ciência jurídica, verdadeiramente, para não ficarmos à mercê de votos inseguros, nem sempre republicanos, de invisíveis assessores da corte. Como a escolha dos ministros, sem demérito aos seus membros, fica ao talante do Presidente da República, com a vênia do Senado Federal, sob interesse político-partidário, a almejada aspiração democrática pode resultar arranhada. Enfim, ao votarmos, tornamo-nos corresponsáveis pelo resultado da obra, decorrente de nossas escolhas.
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