quarta-feira, 25 de junho de 2014

Obrigado, Chico Caroço! A medalha era realmente de ouro

                Há alguns anos, sem visar dinheiro, disponibilizei meus serviços advocatícios ao Sindicato dos Estivadores de Santarém, tendo, inclusive, orientado seus diretores na edificação da nova sede da entidade no cruzamento das Avenidas Tapajós com a Cuiabá, transferido-a da Avenida São Sebastião, confronte ao saudoso Estádio Elinaldo Barbosa, seu antigo endereço, pela proximidade com o porto local, atualmente.

                Para retribuir singela contribuição ao longo de anos, o eterno presidente da entidade, Senhor Francisco Cunha, popularmente conhecido por “Chico Caroço”, incluiu-me no rol dos homenageados do Sindicato no ano de 2002, em um momento festivo, ao lado de muitas autoridades, das quais destaco o Prefeito Municipal de Santarém e o Capitão dos Portos, apenas para exemplificar.

                Anos mais tarde, ao encontrar o amigo ‘Chico Caroço’, por puro acaso, este perguntou pela comenda, dizendo-me: “tu deves ter jogado aquela medalha numa gaveta qualquer por aí..., pois cuida dela, porque a tua, dentre as ofertadas, era (na realidade é) realmente de ouro”.

                Hoje, dita medalha está em meu escritório, ao lado de outra outorgada pela OAB/PA, na Assembleia Paraense, em Belém, intitulada Colar do Mérito Advocatício, Grau Ouro, juntamente com dezenas de comendas.

                Duas medalhas de “ouro” e ouro, com valor econômico distinto, mas com o mesmo simbolismo, sentido, valor sentimental.

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