sexta-feira, 6 de junho de 2014

O estado policialesco edita 'Lei da Palmada'

Lei da Palmada aprovada ontem, sem grandes alardes... Agora o Estado ineficiente, corrupto, indecente e outros adjetivos mais resolve tutelar os pais na forma de educar os filhos, e ainda cria uma situação de estado policial ao colocar cidadão contra cidadão num ambiente de denúncia e desconfiança constantes... Se meu vizinho achar que eu educo meus filhos de uma forma incorreta, denuncia e lá vem o Estado me ensinar a educar as crianças, ou tomar meu poder de pai (vai tomar os deveres também, com a competência que lhe é peculiar?)... Dizem que é em nome da preservação da família, pois eu acho que esta medida concorre muito mais é para a deterioração das relações familiares e a inversão de valores e da autoridade. 
Substituir a autoridade e discernimento dos pais pela tutela do Estado é tratar os cidadãos como estúpidos e incapazes. A questão não é ser a favor ou contra dar uma palmada em uma criança para educá-la, mas sim estabelecer quem decide se isso é adequado ou não: os pais ou o "tão presente" Estado? Para os excessos, o ECA e o Código Penal já têm dispositivos há muito tempo. Trata-se agora é de proibir a palmada educativa mesmo. É nisso que dá ter a Xuxa como uma das grandes pensadoras da nação... Como diria um velho amigo, quem conhece o cinema nacional sabe que ela gosta das criancinhas!
Espero poder criar meus filhos sem palmadas, mas se isso for necessário, quero ter o direito de decidir por mim mesmo juntamente com minha mulher, sem a "fiscalização" dos vizinhos ou interferência do Estado. Quanto aos excessos, já sabemos que precisam ser punidos, na forma do ECA e do CP.
Lei da Palmada aprovada ontem, sem grandes alardes... Agora o Estado ineficiente, corrupto, indecente e outros adjetivos mais resolve tutelar os pais na forma de educar os filhos, e ainda cria uma situação de estado policial ao colocar cidadão contra cidadão num ambiente de denúncia e desconfiança constantes... Se meu vizinho achar que eu educo meus filhos de uma forma incorreta, denuncia e lá vem o Estado me ensinar a educar as crianças, ou tomar meu poder de pai (vai tomar os deveres também, com a competência que lhe é peculiar?)... Dizem que é em nome da preservação da família, pois eu acho que esta medida concorre muito mais é para a deterioração das relações familiares e a inversão de valores e da autoridade. 

Substituir a autoridade e discernimento dos pais pela tutela do Estado é tratar os cidadãos como estúpidos e incapazes. A questão não é ser a favor ou contra dar uma palmada em uma criança para educá-la, mas sim estabelecer quem decide se isso é adequado ou não: os pais ou o "tão presente" Estado? Para os excessos, o ECA e o Código Penal já têm dispositivos há muito tempo. Trata-se agora é de proibir a palmada educativa mesmo. É nisso que dá ter a Xuxa como uma das grandes pensadoras da nação... Como diria um velho amigo, quem conhece o cinema nacional sabe que ela gosta das criancinhas!


Espero poder criar meus filhos sem palmadas, mas se isso for necessário, quero ter o direito de decidir por mim mesmo juntamente com minha mulher, sem a "fiscalização" dos vizinhos ou interferência do Estado. Quanto aos excessos, já sabemos que precisam ser punidos, na forma do ECA e do CP.

Um comentário:

  1. Como há muito vem se repetindo caducos discursos, não faz falta mencionar mais uma vez que "a diarreia legislativa" não resolve nem compõe os conflitos sociais. O Estado carece de atuação e cumprimento das normas já positivadas. É engraçado. Quando resolve de fato agir, leva consigo símbolos midiáticos nacionais ditos pensantes para fundamentar sua ação perante (ou ludibriar) os cidadãos. É chocante tal decisão devido à subjetividade que carrega o sentido de afetividade, o cerne da família. Como bem disse o texto acima, eu também "Espero poder criar meus filhos sem palmadas, mas se isso for necessário, quero ter o direito de decidir por mim mesmo juntamente com minha mulher, sem a "fiscalização" dos vizinhos ou interferência do Estado".

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