terça-feira, 14 de outubro de 2025

13/10 - Dia Mundial do Escritor

 ESCRITORES COMO GUARDIÕES DA MEMÓRIA E DA LIBERDADE: ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE SANTARÉM CELEBRA O DIA MUNDIAL DO ESCRITOR.

*Por Ednaldo Rodrigues.

Celebrado em 13 de outubro, o Dia Mundial do Escritor homenageia aqueles que, com palavras, constroem pontes entre tempos, culturas e sentimentos. Mais do que produtores de textos, os escritores são guardiões da memória coletiva, defensores da liberdade de expressão e agentes de transformação social.

Em Santarém e na Amazônia, essa data ganha um sentido ainda mais profundo, pois o ato de escrever é também um gesto de resistência e afirmação cultural.

(...)

Na Amazônia, a herança de José Veríssimo, Inglês de Sousa, Thiago de Mello, Aníbal Bessa e Alfredo Ladislau segue viva, inspirando autores que continuam a escrever sobre os rios, as gentes e as vozes da floresta.

Santarém: território de poetas e memórias - Em Santarém, o Dia Mundial do Escritor é também um tributo aos poetas e escritores que mantêm acesa a chama da palavra amazônica. A Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS) reúne nomes que simbolizam a riqueza literária da região.

Entre seus patronos, destacam-se: Antonieta Dolores Teixeira, Cléo Bernardo de Macambira Braga, Daniel Rebouças de Albuquerque, Felisbelo Jaguar Sussuarana, Gabriel Rodrigues dos Santos, Genesino Braga, Hilda Alves da Mota, João Evangelista Damasceno, Manuel Rebouças de Albuquerque, Olindo Luiz do Carmo Neves, Paulo Rodrigues dos Santos, Rui Paranatinga Barata, Silvério Sirotheau Corrêa, Silvio Leopoldo de Macambira Braga e Wilmar Dias da Fonseca.

Como membros efetivos e honorários, seguem contribuindo muito: a exemplo  do atual presidente da ALAS, Renato Aurélio Carvalho Sussuarana, Nicodemos Neves Sena, Antônia Terezinha dos Santos Amorim, Francisco Edson de Sousa Oliveira, Jackson Fernando Rego Matos, Sidney Augusto Canto, Celson Pantoja Lima, Anselmo Alencar Colares, Maria do Socorro Carvalho Lima, Milton José Rego Corrêa, Edivaldo da Silva Bernardo, Eduardo Maurício da Silva Fonseca, Manoel Ednaldo Rodrigues, Oti Silva Santos, Neucivaldo dos Santos Moreira, Odenildo Queiroz de Sousa e Vicente José Malheiros da Fonseca, além do poeta José de Alencar Godinho Guimarães e do escritor José Ronaldo Dias Campos.

São escritores e poetas que, com suas obras, constroem pontes entre o passado e o futuro, entre a oralidade ribeirinha e a escrita acadêmica, entre o regional e o universal. Suas palavras são testemunhos da vida amazônica - de suas lutas, belezas e esperanças.

A palavra como semente de futuro - Celebrar o Dia Mundial do Escritor é reafirmar o poder transformador da palavra. Escrever, na Amazônia, é plantar sementes em terreno fértil de histórias, afetos e resistências.

O escritor é, afinal, o guardião da memória e o jardineiro do futuro, aquele que, com tinta e sonho, inquietações e olhar crítico, ajuda o mundo a não esquecer de si mesmo.

Porque, enquanto houver quem escreva, a esperança continuará tendo voz.

Texto: Jornalista Ednaldo Rodrigues – DRT-PA: 2281. É sócio efetivo da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS).

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