Eu não preciso mais trabalhar, lecionar, advogar, exceto por prazer, para emitir parecer, aconselhar, orientar minhas filhas, ex-alunos e clientes, quando necessário.
Estou com tempo livre para fazer o que bem entender: escrever, passear, viajar, sem a necessidade de prestar contas a quem quer que seja. Passei a ser, além de Deus, evidentemente, o controlador do meu tempo.
Somando a aposentadoria ao que amealhei ao longo dos anos com o meu labor, posso assegurar que tenho aporte para viver com dignidade, como sói ocorrer em toda a minha existência. Sou independente.
Ao meu redor, para alicerçar os laços familiares, estão presentes a minha esposa, duas filhas advogadas, neta, genros, irmãos, cunhados e amigos, dos quais não abro mão.
Não vou dizer que nao tenha perspectivas para o futuro, pois sou cidadão de propósitos, ideais e de muitas ideias, de maneira que tudo dependerá das novidades que se apresentarem, obediente à dinâmica da vida, transcendente, portanto.
Ficarei resignado, curtindo a família, charlando com amigos, enquanto não surgir nova provocação capaz de me atrair para rumos interessantes, orientado para a defesa de direitos coletivos, do bem comum, da cidania ativa.
Sinto-me jovem, no auge do meu tempo, pronto para enfrentar, se assim entender, qualquer desafio.
Vamos que vamos!.
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