terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Olhando pelo retrovisor

Ao longo e ao largo dos meus 40 anos de efetiva atividade laboral, servindo de para-choque diante de antagonismos alheios, com momentos angustiantes, decorrentes da mora processual, vivenciei, também, para minha satisfação pessoal, bons momentos ao constatar que contribuí, de alguma forma, para a realização da verdadeira justiça, que fui socialmente útil ao praticar a cidadania ativa, solidária, auxiliando indistintamente quem precisasse do meu ofício, dentre eles os mais necessitados, que o direito rótula de hipossuficientes, na reparação de direitos ameaçados ou violados. 

O público reconhecimento, é de bom alvitre registrar, recompensou as agruras enfrentadas no exercício do incompreendido, contudo imprescindível, mister de advogar. 

Enfim: o advogado, em seu ministério privado, exerce um múnus público, sendo indispensável à administração da justiça, como se infere da leitura do art. 133 da CF.

Paralelamente a advocacia, para melhor desempenho profissional, ainda exerci sete mandatos na OAB, sendo três em Santarém, inclusive a presidência da Subseção, três em Belém, como Conselheiro Seccional, e um  Brasília, como Conselheiro Federal, sem olvidar o magistério superior, hoje aposentado pela Ufopa, que me manteve sempre atualizado.

A minha vida profissional, em resumo e para concluir,  sempre foi tripartida: Advocacia, OAB e Magistério.

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