"Lava jato passa como trator sobre a Constituição", diz advogado

Nobre critica duramente as prisões preventivas que vem sendo decretadas, em sua análise, sem nenhuma justificativa. "O ato de se prender alguém virou um ato de vontade, não de direito. Voltamos para a arena romana. A prisão do Temer, como a de tantos outros, se enquadra nessa questão de decisão como um ato de vontade, e não como um ato de direito. Quais foram os motivos para a prisão do Temer?"
O advogado teoriza que a política passou a ser desacreditada no Brasil. Por isso, os jovens que gostariam de ir para a política ficaram desorientados e então entraram na Polícia Federal, no Ministério Público e na magistratura. "E foram fazer política lá! Mas fazer política nesses cargos é complicado".
Marcelo Nobre reconhece os avanços da "lava jato", mas diz que muita coisa foi feita de forma contrária ao que diz a Constituição.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 4 de abril de 2019, 15h09
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