Tenho rogado aos anjos para que o povo cuide da "Pérola do Tapajós" como se fosse a extensão de sua casa, de sua residência, de seu lar, sem esquecer a responsabilidade concorrente do poder público com a conservação do bem comum, evidentemente.
Observo, e não é de hoje, que os logradouros públicos, com seus equipamentos sociais, após aplausos das inaugurações, são relegados a plano secundário pela gestão municipal.
Digo isso porque vivo o cotidiano da minha cidade e constato o estágio de desprezo com os espaços de lazer, como praças, orlas, vias públicas, arborização etc.
Obras abandonadas, como o Hospital Materno-Infantil, o Estádio Barbalhão, o Conjunto Residencial Moaçara, a Praça Rodrigues dos Santos, o anunciado Parque Rocha Negra, dentre outras, precisam ser retomadas.
O que pretendo com o artigo sintético, mais do que criticar, é provocar os agentes políticos para os problemas apontados, sob pena de termos que reformá-los antes de qualquer inauguração.
Para ressaltar, a título de informação, pasme, leitor, só o conjunto residencial Moaçara, do projeto Minha Casa Minha Vida, já ultrapassou uma década como obra inacabada e já depredada.
E quanto ao estádio que leva o nome do pai do governador e senador da república, quantos anos permanece inconcluso? Perdi a conta.
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