A sopa de letrinhas - temperada por inúmeros partidos políticos que alimentam o processo eleitoral - permite que pretensos candidatos mudem de agremiação até encontrarem uma sigla (PSDB, PT, MDB, PDT, DEM, PSB, PP, PSL, PTB, PL, PSOL, PCdoB, etc.) que lhes dê visibilidade e se adeque aos seus propósitos.
Essa prática, que é legal e comum, também admite a troca partidária até mesmo após as eleições, durante o exercício do mandato. Certo ou não, é assim que funciona.
O que causa perplexidade, entretanto, é a migração de partidos e grupos políticos para o lado mais forte economicamente, o lado do poder, com o intuito de dificultar a alternância política.
Gregos e troianos, tanto da direita quanto da esquerda, independentemente de coloração partidária, misturam-se de maneira surpreendente, trocando favores e aderindo, por conveniência, ao grupo político dominante para desacreditar os opositores, tornando o processo eleitoral desleal.
Espera-se que o povo, como legítimo titular do poder e principal interessado no pleito eleitoral, perceba os artifícios ardilosos utilizados por políticos profissionais e vote conscientemente, exercendo assim a verdadeira cidadania ativa.
A decisão é fácil: basta o eleitor votar em quem realmente, sem demagogia, ame Santarém e esteja pronto para trabalhar, colocando a Pérola do Tapajós em primeiro lugar, acima de tudo e de todos.
Tomara que isso aconteça!
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