Cada dia que passa, sem querer ser pessimista, eu acredito menos nas boas intenções dos homens que comandam as atividades do poder da república.
O Congresso Nacional decepciona: senadores e deputados, sem querer generalizar, estão preocupados unicamente com os seus interesses pessoais ou grupais, com os conchavos políticos, com a reeleição, com os seus estratosféricos rendimentos.
O Judiciário perde crédito, tomando como exemplo o andar de cima da jurisdição nacional, que vem decidindo sob influência ideológica ou mesmo partidária, afastando-se, “data venia”, da ciência do direito, sob crítica de parcela significativa da população.
O Executivo, por sua vez, adepto da prodigalidade e do continuísmo, vai iniciar o ano esbanjando dinheiro que não tem, criando novos ministérios e cargos para pagar compromissos de campanha, distribuindo migalhas na base da pirâmide social para anestesiar a pobreza, sempre de “olho gordo” no erário que alimenta a sua insaciável obesidade.
E o povo, sem perceber, como sempre, vai continuar pagando essa escorchante fatura que endossou.
Mesmo assim, diante do quadro que se apresenta, ainda mantenho viva a esperança de um Brasil próspero, melhor, que prestigie, de verdade, a dignidade da pessoa humana.
Vamos torcer para dar certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário