Quando Deus fez Alenquer
Poema do Pe. Manuel Albuquerque (meu padrinho)
Tu não terás na fronte recatada
Os diademas das pérolas de Ofir,
E nem verás na dextra calejada
Brilhantes de Golconda a reluzir...
Hás de saber que o brilho não é nada
E Eu não posso, Eu não quero permitir,
Que uma ilusão de traga fascinada,
Que um engano te possa seduzir...
Eu te farei discreta e pequenina
Que a Beleza consiste em ser menina
Nos encantando o olhar e o coração.
Alenquer!... Tua Glória de cidade
Há de ser o cultivo da Bondade
O supremo esplendor do teu brasão!...
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Padre Manuel Albuquerque escreveu em 28 de agosto de 1956, enaltecendo Alenquer
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