sábado, 14 de julho de 2012

Contrassenso no caso Demóstenes

Demóstenes Torres, que perdeu o mandato de Senador da República pelo seu comportamento antiético no caso “Cachoeira”, por decisão de seus próprios pares, deverá retornar ao Ministério Público do estado de Goiás para exercer o cargo de Procurador de Justiça, que é vitalício, como noticiado pela mídia.

Agora pergunto: se o ex-senador não possui moral para compor a Corte Legislativa Nacional, como terá para ser Promotor, que exige reputação ilibada para a promoção da justiça social?

Se Demóstenes não pode legislar, da mesma forma não pode operar o Direito, na qualidade de fiscal da lei, nem como titular da ação penal, ou da ação civil pública, representando a sociedade, nos termos da Constituição Federal.

Reflitamos!

Comentários:

Ricardo Caçapietra O mais legal é que a grande mídia, que fez cobertura ao vivo da cassação, vai esquecer do Demóstenes. Por que será?
 
José Miguel Aires de Mendonça Jronaldo, o caso dele não deve, agora, ser julgado no âmbito do Judiciário?

Maria Azevedo Deve responder administrativamente no MP, se espera.

Ayrton Pereira Dos Santos Demostenes sofreu um julgamento político, acredito que o MP será um caso esquecido, pois o objetivo dos senadores era tão somente honrar a imagem do Senado.

JRonaldoDCampos Senador não pode!!! Promotor pode!!!

Maria Azevedo Caso seja punido no MP, o castigo será uma boa aposentadoria. Essas punições "exemplares" acontecem no Brasil.

Um comentário:

  1. Vamos aguardar uma posição enérgica do mp goiano pq de maus exemplos estamos fartos mestre.

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